Maratona
Começo meus olhares na manhã de hoje parabenizando a direção, a equipe técnica e pedagógica do Colégio Futuro/COC pela conquista da 42ª Maratona Cívica Cultural promovida, de forma ininterrupta, pela Loja Maçônica “Estrela Noroeste do Brasil”. O feito é digno de nota por ser a segunda vez que a escola participa desse significativo evento e já conquista o primeiro lugar em sua etapa dedicada aos estudantes do ensino fundamental. No ano passado, a instituição de ensino ficou em segundo lugar, sendo que venceu na fase de ensino médio, isto é, no âmbito da redação. Então… Parabéns!!!
Investimento
Diante da conquista, fica-me uma interpelação? Qual é o melhor investimento, principalmente para os pais? Responder a essas duas interpelações não me parece ser algo tão complexo, desde que o conteúdo atinja o objetivo, mesmo porque, sabemos que o trabalho começa em casa e reflete nas instituições de ensino. Desta forma, não adianta ter a melhor escola, se a família não faz a lição de casa, para não dizer, “tarefa”. Diante do exposto, é que me coloco na tríplice condição, isto é, de pai, educador e cientista social, para analisar, de forma sintética, a conquista do Colégio Futuro/COC, ocorrida na última semana: o primeiro lugar nesse singelo, porém, significativo evento cujo escopo é o de promover o civismo e amor pelos estudos e o conhecimento sobre o Brasil: pátria que vem sendo aviltada por sujeitos que querem se enriquecer locupletando com o dinheiro dum povo trabalhador e de quebra se posam de bons moços!
Critério
Já que apontei acima a tríplice observação, penso ser salutar apontá-la. A primeira diz respeito ao segundo colocado na competição – mesmo porque muitos não dão a devida importância a esse patamar e olha que a pontuação foi significativa para a vitória da equipe. Lógico que o somatório envolve todos que lutaram e isso é fator preponderante, portanto, realçar apenas o aluno Miguel Francisco Minotti dos Santos, pode parecer, principalmente para aqueles que adoram desmerecer o trabalho alheio, demérito para equipe, contudo, quem acompanha o dia a dia da instituição vencedora compreende o papel que cada um dos integrantes teve na vitória. Desta forma, a evidência fica para todos, entretanto, na condição de pai, entendo que as observações feitas pelo filósofo Jaime Luciano Balmer em seu livro “O critério” – há um exemplar na Biblioteca Pública Municipal de Penápolis – indicam que os pais sempre precisam priorizar os filhos.
Escolhas
De qualquer forma, me parece que as escolhas de ontem significam a vitória de hoje, entretanto, a conquista do presente não deve ser exaltada apenas pelos pais que gostam de exibir os filhos como troféus, mas tão somente como indicações para os sujeitos do momento que, às vezes, sem uma bussola, não sabem como direcionar corretamente seus filhos. Sendo assim, se eu fosse consultor educacional, diria a todos aqueles que me procurarem que o melhor investimento sempre será os filhos e para que a coisa ocorra de forma positiva a todos, o planejamento deve inicialmente ser focado, não nos rebentos, mas em si mesmos, além de nunca tentarem projetar nos descendentes aquilo que não conseguiram realizar, mesmo porque, o momento pretérito era um e o atual é outro. Sendo assim, observem seus filhos como a ti mesmos.
Filosofia e filósofos
Deixando o âmbito educacional para um segundo momento e enveredando pelo universo do pensamento, é significativo apontar aqui que, constantemente sou instado pelos leitores dos meus aforismas e outros transeuntes sobre o que estou lendo no momento e as consequências dessas leituras e de como estou aferindo às obras, cujas páginas eu percorro. Desta forma, me parece ser significativo informar a todos que, no presente, estou lendo e analisando algumas escrituras, entre elas, as dos filósofos ingleses David Hume, Thomas Hobbes, John Locke e do dinamarquês Sören Kierkegaard. O meu escopo é entender como esses pensadores se debruçaram sobre a noção de Indivíduo e como ela pode estar associada ao mundo da liberdade, mesmo porque, em tempos de totalitarismos demagógicos disfarçados de democracias, o ser pode estar sendo engolido pelo coletivo ou, quando se recusa a ser subsumido pela massa, é acusado de ser liberal ou que o seu devir esta comprometido com as forças do capitalismo encarregadas de manter o sujeito em um nível atroz de alienação.
Política
Como não poderia deixar de ser, é preciso observar os ventos que sopram da Justiça Eleitoral, ainda mais em tempos de eleição municipal, momento em que muitos dos postulantes querem empurrar goela abaixo do eleitor, supostas verdades ou projetos de poder embrulhados em programas de governo. Todos sabem que há um imbróglio por conta do registro ou não da candidatura do atual alcaide para a sua própria sucessão. Até ai nada demais, pois qualquer brasileiro, desde que esteja dentro dos determinantes legais, pode disputar eleições, contudo, é preciso oficializar corretamente o que se passa nos bastidores. Neste sentido, é claro que a Justiça em Primeira Instância concedeu ao atual mandatário o seu registro, mesmo sendo pedido a sua não concessão. Novamente, até ai nada demais.
Recurso
Mas quando se diz Justiça, é preciso observar que em primeira instância e caso, a recusa ocorresse, o atual chefe do Executivo, escudado pelos seus advogados iria recorrer. Sendo assim, quem pediu o não registro, também o fez, de acordo com os determinantes legais. Conforme informações que chegaram até este colunista, a decisão do juiz responsável da 87ª Zona Eleitoral já era esperado ou quase isso, levando em conta parecer sobre o mesmo fulcro só que em outro nível da esfera jurídica. Cônscios disso, os advogados contrários à decisão do magistrado local e dentro do que a legislação prevê, já entraram com recurso no Tribunal Regional Eleitoral questionando decisão que o magistrado aqui em Penápolis concedeu, e comemorado com demasiada efusão a quem interessava tal parecer. Até ai nada demais, mesmo porque ainda tem mais uma instância a ser percorrida: TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Até lá, somente muito verborragia para sustentar tal candidatura.
Decisão
Para deter-me apenas aos fatos e somente a eles, lembro aos leitores dos meus aforismas que já externei aqui que a problemática que está por trás de tal pendenga, cujo recurso protocolado tem 23 páginas, já possui sentença contrária ao atual prefeito e desferida por três desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e, pode-se analisar o que determina a lei 64/90, conhecida Lei da Inelegibilidade. Posso estar equivocado, mas até onde se sabe a legislação não mudou. Desta forma, me parece, como naquela peça de William Shakespeare: “Muito barulho por nada”, contudo, político e candidato a, gostam de lardear aqui e ali, esperando que a verborragia produza significados que não constam em leis. É isso ai! E-mail: gilbertobarsantos@bol.com.br, gilcriticapontual@gmail.com, social@criticapontual.com.br. www.criticapontual.com.br.