Imagem/Internet: Os problemas da Santa Casa ainda renderão muitos debates até a eleição municipal de Outubro
Meta
Começo meus aforismas dominicais parabenizando a direção do Colégio Futuro por ter atingido a meta traçada quando da criação da escola. As aulas na rede particular de ensino começam amanhã e aquela instituição, que têm a frente, o ex-prefeito Firmino Ribeiro Sampaio e sua família, atingiu a tão sonhada cifra de 600 alunos. Como o diretor gosta de frisar nas reuniões com o corpo docente e também com os pais das seis centenas de estudantes, o objetivo só pode ser alcançado com a colaboração dos três segmentos que formam a escola que também oferece o curso de Robótico: equipe técnico-pedagógica, administrativa e os docentes.
Insatisfação
Deixando o universo pedagógico para outro momento, concentremo-nos em outro mundo que é para lá de polêmico, principalmente agora que adentramos em ano eleitoral. O atual prefeito anda insatisfeito com este colunista, conforme apontou isso em conversa que mantivemos no transcorrer da semana que terminou ontem. O seu descontentamento é, entre outras coisas, por conta das publicações que o ex-administrador hospitalar da Santa Casa (foto), Roberto Bastos, fez na internet por intermédio da página de relacionamento. Conforme apontamos, Bastos acredita que o hospital não consegue ficar de pé depois de abril. Ele apontou ainda a publicação de uma portaria que descredencia do programa Pró-SUS, a instituição de saúde de Penápolis. Ele fez ainda outras observações, entretanto, o que importa para este domingo é informar que o chefe do Executivo rebateu as admoestações de Bastos.
Zanga
Mas voltando ao meu diálogo com o chefe do Executivo local e sua zanga comigo, o enfoque da nossa conversa foi sobre o fato deu ter supostamente afirmado aqui que ele, ao transferir-se do seu PSD para o PSDB penapolense teria provocado um racha e uma revoada no ninho tucano local. Os meus “olhares” teriam o incomodado, pois teria passado a ideia que de ele seria desagregador e talvez tivesse “forçado” o seu ingresso no seio peessedebista! Então vamos lá: de fato eu disse que, com a entrada dele no PSDB, muitos partidários haviam debandado da agremiação e isso é fato e de conhecimento da sociedade penapolense e, completando o quadro, aqueles que não deixaram a legenda o fizeram por conta de alguns filiados que assim o solicitaram, entretanto, não vão abraçar a candidatura à reeleição, caso a lei lhe faculte essa possibilidade, do atual mandatário. Ou seja, estão lá, mas não estão. Há que se registrar a possibilidade do Partido Solidariedade juntar-se a coligação que acalentará conquistar o voto-consciência do cidadão, todavia, o chefe do Executivo não contará em sua empreitada com o apoio do sindicalista Cristiano Alves.
Crescimento
Pois bem! O alcaide afirmou-me que depois do seu ingresso na agremiação tucana, ao invés do êxodo que este colunista havia dito existir, houve crescimento no número de filiados. Desta forma, solicitei-lhe que me enviasse os números indicando o antes e o depois de seu ingresso no PSDB. Não se trata de nomes, mas sim de dados que comprovem que a sua caravana política engrossou o partido, que tem no governador paulista Geraldo Alckmin o homem forte no Estado. Sendo assim, estou no aguardo das informações, pois se isso aconteceu, sou o primeiro a dizer que o chefe do Executivo realmente azeitou a máquina partidária tucana, mas enquanto isso, o que fica é realmente a sensação de êxodo partidário que tende a ampliar na medida em que os prazos para que filiados troquem de legenda visando o pleito de outubro!
Rede
E já que a temática é troca partidária, informações extraoficiais dão conta de que o ex-prefeito João Luís dos Santos vai trocar o seu partido, o PT, para se filiar à Rede, legenda que tem como arauto principal a ex-senadora e ex-ministra do governo Lula, a ambientalista Marina Silva. Sabe-se que a agremiação começa a se articular em Penápolis visando o pleito de logo mais outubro, e o nome do ex-prefeito cairia bem para as pretensões do partido. É importante informar que ele, antes de ser petista, surgiu para a política local na juventude peemedebista e, saindo do PT que vive um inferno astral na política nacional, azeitaria a Rede penapolense. Mas como tudo são informações extraoficiais, vamos aguardar o trebelhar político até o outubro primaveril chegar.
Endemia
Deixando o universo político de lado, e adentrando em um ambiente inóspito para muitos cidadãos, quero registrar aqui, pela enésima vez, a minha inculcação com a quantidade de adolescentes envolvidos com o consumo e tráfico de drogas em nossa cidade. Registra-se que a Secretaria Municipal para fins sociais é chefiada por uma pessoa que presidiu até pouco tempo atrás o COMAD (Conselho Municipal Antidrogas). Por outro lado, precisamos ter claro que a questão é emblemática, portanto, não se pode responsabilizar apenas um setor para o problema que nos parece ser endêmico, já que os adolescentes, diga-se de passagem, em sua maioria do sexo masculino, veem no mundo dos entorpecentes o caminho mais curto para o consumismo, ou seja, poder comprar coisas que somente com o tempo, trabalho, planejamento e uma visão espartana de economia poderão legá-los. Sendo assim, algo precisa ser feito, mas ai é que a coisa aperta, pois se realiza constantemente o cerimonial do chá das cinco em departamentos e salas contíguas, sem que a colheita de resultados ocorra.
Ações
Há que se apontar que alguns trabalhos veem sendo feito, no sentido de evitar que os menores infratores, em sua maioria, envolvida com o mundo do tráfico de drogas, voltem a transgredir as normas vigentes. Posso citar o programa “Ainda é tempo” realizado pela Associação Unidos pela Vida. Ela desenvolve um projeto que visa auxiliar os adolescentes e os seus familiares a mudarem o foco de suas existências sociais. O trabalho vem sendo feito há cinco anos com resultados significativos, entretanto, é como se para cada adolescente que abandonasse esse universo, três fossem arregimentados pelo mundo do crime. Já apontei aqui um aspecto significativo a se relevado pelas autoridades sociais da cidade: o fato de que quando um conjunto habitacional é inaugurado, no dia seguinte, um ponto de venda de drogas também começa a funcionar naquela localidade e isso não é especulação dos meus “olhares”, mas sim relatos dos moradores desses novos bairros. Sendo assim, essas autoridades constituídas eleitoralmente, devem abandonar o desejo de continuarem por mais quatro anos em seus assentos municipais e trabalharem para reduzirem o problema que eu já havia apontado desde o começo dessa gestão quando fiz o alerta sobre a quantidade de mortos-vivos que perambulam pelo cemitério central da cidade esperando a sua ração diária de drogas. E-mail: gilbertobarsantos@bol.com.br; social@criticapontual.com.br. www.criticapontual.com.br.