Olhar Crítico

Educação

A notícia deste domingo é pra lá de alvissareira. Explico! O estudante do 1° Colegial, do Colégio Futuro/COC, Miguel Francisco Minotti dos Santos, 16, foi o melhor aluno das escolas particulares de Penápolis que participaram da edição de 2017 da OBIMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e Particulares). O feito é digno de nota pelo fato do aluno, que receberá monção honrosa da competição, estar ainda iniciando o ensino médio e concorreu com outros discentes que já estão finalizando esse ciclo de ensino, participando dos vestibulares mais concorridos do país.

 

Escola…

Diante da conquista dessa outorga pelo meu filho, parabenizo a direção e equipes pedagógicas e técnicas do Colégio Futuro, principalmente os seus professores de Matemática que vem auxiliando-o a desenvolver todo o seu potencial nessa área, tido por muitos alunos, como um universo grego, ou seja, hermético, quase que impenetrável. Portanto, é um singelo resultado da dedicação, disciplina, foco e estudos que não começaram agora, mas sim desde o seu processo de alfabetização. Sendo assim, só posso afiançar-vos, meus caros leitores, que a educação precisa ser encarada pelos pais como um investimento e não como custo, cujas consequências positivas serão usufruídas pelos nossos filhos. Sempre vale a pena quando se acredita na capacidade de se iniciar uma grande viagem em direção à vitória conduzida pelo conhecimento.

 

…Pública

Nessas Olímpiadas de Matemática, o destaque não fica apenas com o pessoal do Colégio Futuro – que, aliás, está com matrículas abertas para 2018 -, mas também para as escolas públicas de Penápolis, quiçá os massacres que vêm recebendo diariamente em virtude do descaso de vários setores da sociedade, principalmente os governamentais. Assim como o estudante Miguel Minotti, na Escola Estadual Ester Eunice, a aluna do 2º Colegial A, Damaris de Carvalho Sonsino, também foi contemplada com monção honrosa, figurando como a melhor discente das escolas públicas de Penápolis.  Cabe destacar aqui o mérito da minha aluna e da equipe gestora da escola Ester Eunice, professores e técnicos que trabalham diariamente objetivando auxiliar o alunato a trilhar o caminho da vitória e do conhecimento.

 

Poéticas

E já que a temática deste domingo é o mundo educacional, não posso deixar de evidenciar aqui um poema que a professora de Língua Portuguesa da escola Ester Eunice, Luciana Nadai, confeccionou para marcar o Dia da Consciência Negra, transcorrido no último dia 20. A poética contendo seis estrofes foi designada pela poetisa-professora como Miscigenação. Desta forma, peço licença aos meus leitores dominicais para reproduzir apenas um trecho da enunciação. “[…]. Nessa terra jaz a liberdade/Ecoa assim meu canto de saudade/O suor é meu sangue. E precípuo tema: meu grito/Sou rei, Obaluaê, filho da noite, sou mito”. “Minha cor faz do branco o adversário/E da senzala, fétido e desonrado calvário./A desigualdade é marca do castigo./Fundem-se à minh’alma, estão comigo. […]”. O poema inteiro pode ser conferido no http://criticapontual.com.br/2017/11/25/miscigenacao/.

 

Publicações

Pela verve da poetisa-educadora nesses versos, dá para se imaginar o conteúdo de suas outras narrativas. A expectativa agora é que, a exemplo do que fez o professor de Língua Portuguesa, Geraldo Soares Malta, Luciana Nadai brinde os penapolenses com o lançamento de seus trabalhos. O mundo das Letras, com certeza, agradecerá muito festejando e regozijando com a literata que se fez docente da significativa Língua Portuguesa. Se por um lado, creio eu que ela já tem material suficiente para agraciar os penapolenses com um livro, por outro, é preciso observar as dificuldades que a publicação de material dessa envergadura interpõe àqueles que pretendem se enveredar pelos caminhos das enunciações poéticas. Mas enquanto isso, aguardemos novos versos, estrofes e rimas e quem sabe, uma publicação.

 

Cidadania

Parece-me que a outorga de Cidadão Penapolense ao secretário estadual da educação do Estado de São Paulo, Paulo Renato  Nalini, que iria acontecer na última sexta-feira, 24, foi adiada para outra data. Como perguntar ainda não ofende: por que será? Diz-se muita coisa, inclusive com publicação de artigo nesta página antes de ontem tratando justamente da condecoração. Ao que tudo leva a crer, a Câmara de Vereadores e o representante do povo que propôs tal honraria virariam vidraça, principalmente de parte dos educadores sob o auspício do sindicato da categoria. Ao que tudo está indicando, a coisa não aconteceu porque a solenidade foi transferida. Só para pensar sobre essa peleja, fico com uma frase do enciclopedista Jean le Rond d’Alembert (1717-1783): “não concordo com o que dizes, mas defenderei eternamente o direito de dizeres”!

 

Política

Passando do barco educacional para a barcaça política, achei interessante a ideia de o vereador peemedebista Roberto Delfino disputar uma vaguinha no Congresso Nacional, mais especificamente na Câmara Federal. O desejo é significativo, ainda mais agora que a categoria de políticos anda desacreditada e Brasília virou mais a capital de proscritos do que da República Federativa Brasileira, tamanha a quantidade de escândalos que recheiam diariamente as páginas dos jornais, salvando-se um quantum ínfimo de representantes da coletividade. Resta saber se, em sendo eleito, Delfino vai defender os interesses da coletividade ou apenas do segmento ao qual está atrelado: evangélico. Se passar a ideia e a firmeza de que seu partido é, de fato, Penápolis e não sua congregação religiosa, ele poderá ter consideráveis chances. Mas como em política o que é hoje, pode não ser amanhã, então aguardemos os capítulos finais dessa novela pelega e ideologizada para, quem sabe, me posicionar. Por hora fiquemos com a expectativa e enquanto isso, quem sabe umas aulas de árabe. Os interessados é só ligarem no número (18) 99712-5267. Por hoje é só: e-mail: gildassociais@bol.com.br, gilcriticapontual@gmail.com, www.criticapontual.com.br.

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