Olhar Crítico

Educação

Diante da observação, segundo a qual, a Nação que não investir em educação, dificilmente conseguirá deixar para as gerações futuras um país descente, começo meus aforismas dominicais tratando de um assunto para lá de interessante, mesmo sabendo que vários pais não dão a devida importância a ele, isto é, a Educação, mas não apenas a fornecida pelas escolas que consiste em transformação informação em conhecimento, mas na praticada dentro dos próprios lares. Neste sentido, as instituições de ensino, sejam elas públicas ou privadas, precisam cumprir o dever de casa. A tarefa é árdua, mas o objetivo só será alcançado se houver uma efetiva junção dos três segmentos que formam esse universo: pais, unidades escolares e alunos.

 

Olímpiada

É neste sentido que abordo aqui o resultado da última edição da Olímpiada Brasileira de Matemática (OBMEP), mais especificamente as metas atingidas pelos alunos do Colégio Futuro. Ao todos, seis discentes dos três anos do ensino médio passaram para a segunda fase que será realizada em setembro. Dois alunos frequentam o 1º ano, outros dois do 2º ano e mais uma dupla do 3º colegial. Todos, indistintamente estão de parabéns, não somente os aprovados, mas também a equipe gestora e os professores da área de Exatas, pois é do conhecimento geral, e dos educadores, que a maioria dos estudantes tem essa área como tabu, optando por partir para outros universos, como o Biológico e o das chamadas Humanidades, todavia, é preciso observar que sem o pensamento e o pensar, fica difícil compreender a tal da Matemática!

 

Patrono

E já que estou tratando do universo pedagógico, e por ter convivido certo tempo com o professor João Teixeira Sampaio, não posso deixar de enfatizar aqui a homenagem que os alunos da escola, que o tem como patrono, ofereceram à família do educador, exemplo para muitos dos que militam na pedagogia penapolense. As comemorações ocorreram na última sexta-feira, 23, contando com os filhos e netos de João Sampaio que continuam a obra iniciada por ele há algumas décadas, sendo que muitos dos contabilistas que atuam hoje em Penápolis passaram pelos bancos da OCEU (Organização Cultural Escolas Unidas). Pela obra do educador João Teixeira Sampaio, a outorga que consistiu em nomear a mais nova escola estadual da cidade, foi excelente. Após o evento preparado pelos alunos aos familiares do patrono, a instituição realizou sua festa junina.

 

AME

Havia prometido a não me envolver com essa pendenga do AME+ ou -, todavia, me parece que foi aventado à hipótese do prédio onde funciona a FAP (Faculdade de Penápolis) – unidade do grupo educacional UNIESP – vir a servir, caso a cidade conquiste o Ambulatório Médico, para abrigar a unidade. De acordo com a direção da faculdade, se isso ocorrer, a instituição continuará funcionando normalmente, pois os cursos oferecidos Enfermagem, Fisioterapia e Pedagogia acontecem no período noturno. Portanto, com a instalação do Ambulatório todos os usuários do sistema de saúde serão beneficiados, já que os serviços nas instalações de uma faculdade voltada para o campo da saúde serão significativos.  Mas para o momento, me parece que resta é aguardar as tratativas palacianas, contudo, de qualquer forma, as autoridades eletivas se mobilizam, já que a vinda do AME se transformou num jogo de xadrez.

 

Profissionalização

E já que estou falando de saúde e educação, a FAP, antiga FASSP (Faculdade de Saúde São Paulo) está com o processo seletivo, ou melhor, seu vestibular de inverno aberto, oferecendo vagas nos três cursos apontados no aforisma acima. Cabe lembrar, que o campo de trabalho para os enfermeiros e fisioterapeutas está em plena expansão, porém, é preciso já ir pensando na área pretendida, como por exemplo, Enfermagem geriátrica, pediátrica, ortopédica, UTI, psiquiátrica, do trabalho, emergência, entre outras. Essas áreas também podem ser seguidas pelo fisioterapeuta que pode atuar também, após aprovação em concurso público na Justiça do Trabalho no setor de laudos de trabalhadores incapacitados de continuar trabalhando por conta das condições insalubres que atuavam quando estavam na ativa. A Pedagogia é outro setor que está sempre em expansão e não é somente no campo educacional ou escolar, mas também na área hospitalar. Os grandes conglomerados médicos brasileiros já contam com esse profissional nos seus setores pediátricos.

 

Ação trabalhista

Deixando o campo da educação e saúde e adentrando no mundo da política, novamente outro assunto que não deveria fazer parte dos meus aforismas, mas que dada à proporção que vem ganhando na cidade e nas redes sociais, faz-se necessário que eu escreva umas linhas sobre o tema. Trata-se da ação que o prefeito move contra a prefeitura – leia-se municipalidade. Em sua petição ele está requerendo algumas verbas relativas às férias e 13º salários do tempo em que lá esteve durante o seu primeiro mandato. Não vou entrar no mérito da legalidade ou não da solicitação, mesmo porque não sou advogado e sim cientista social. Todavia, algumas observações são necessárias, simplesmente para não vaticinar que tal pedido é imoral ou sei lá, moral. Primeiro, é preciso ver quando ele entrou com tal ação e essa não é a primeira vez que faz coisa semelhante. É legal, isto é, tem base jurídica? Se tiver, cumpra-se a lei e, senão, arquiva-se. Só não pode ficar com proselitismo, se ganhar, doar o dinheiro para instituições sociais e de caridade. Saiu vitorioso? Fique com o dinheiro! Simples assim sem populismo assistencial.

 

Prevenção

Não sou muito afeito a fazer aqui comentários sobre o que os demais colunistas e colaboradores deste jornal publicam nesse espaço, todavia, hoje, excepcionalmente, farei diferente, isto é, tecerei algumas linhas sobre a coluna Observatório da cidade do dia 27 de junho, mais especificamente sobre os tópicos que abordam a temática do tráfico de entorpecentes e o consumo de drogas lícitas e ilícitas na cidade. Seria interessante dar uma observada no trabalho que a Associação Unidos pela Vida vem fazendo nos últimos cinco anos, através do projeto Mudança de paradigma da realidade social como braço do programa Ainda é tempo. Durante esse tempo, passou pela AUpV dezenas de adolescentes que estavam cumprindo medidas socioeducativa após passagem pela Fundação Casa por envolvimento com o mundo do crime. Os dados apontam que os menores, em sua maioria, estavam envolvidos com o tráfico de drogas. Até ai nada de mais, mesmo porque todos sabem que isso vem ocorrendo, contudo, ao que me parece, poucos vislumbram quão árdua é a tarefa para tentar fazer com que esses menores não reincidam na prática criminal.  É isso ai! E-mail: gilbertobarsantos@bol.com.br, gilcriticapontual@gmail.com, social@criticapontual.com.br. www.criticapontual.com.br.

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