Olhar Crítico

Educação

Começo os meus aforismas dominicais parabenizando a cientista social e professora, Andreia Minotii, pelo trabalho sobre fontes energéticas realizado com os alunos 8.º ano da Escola Estadual Yone Dias de Aguiar. Para demonstrar tais matrizes geradoras de energia, os estudantes construíram várias maquetes como fora de externar o conhecimento adquirido durante as aulas ministradas pela docente no primeiro semestre letivo de 2018. Como vem frisou a instituição, quando o aluno participava ativamente das atividades pedagógicas, o conhecimento se torna mais significativo e prazeroso.

 

Fórmula

No campo educacional não existem fórmulas mágicas, mas tão somente a dedicação docente, o interesse discente, o trabalho da equipe pedagógica e o principal, o apoio incondicional da família. Todavia esse respaldo não é protegendo desenfreadamente o filho, mas sim buscando ajudá-lo a vivenciar a existência pedagógica e ter consciência de que o aprendizado é constante e transformador e, aquele que se recusar a aceitar essa constância e esse processo, terá muitas dificuldades na fase adulta de sua existência. Neste sentido, é sempre interessante a presença dos pais na escola, mas não somente quando são convocados para as reuniões pedagógicas, mas sempre que possível, em visitas aos filhos durante o período letivo, sem que os mesmos saibam com antecedência. Essa pode ser uma experiência interessante tanto para os pais, como para os filhos e também para a equipe gestora.

 

Junina

E ainda dentro do circuito educacional, sexta-feira e ontem o Colégio Futuro realizou a sua já tradicional festa junina. Os dois dias de evento aconteceram no campus da instituição de ensino privado de Penápolis e, seguindo o exemplo das edições anteriores, contou com a presença de várias autoridades, pais dos estudantes, amigos e demais conhecidos, inclusive ex-alunos da primeira turma do ensino médio que estudam fora dos limites de Penápolis passaram pela instituição para abrilhantar o que já estava belo nas duas noites. Quem foi não se arrependeu e quem não foi, vai se preparando para as próximas edições dos festejos.

 

Doação

Na sexta-feira, antes de os festejos juninos começarem, uma pequena cerimonia reuniu a direção da escola Futuro e os familiares do jovem Rodrigo Toloi Sentome. O encontro serviu para que a instituição de ensino recebesse todo acervo bibliotecário que pertencia a Rodrigo Santome. Para quem não sabe, Rodrigo era filho do também falecido médico pediatra araraquarense, Waldir Toloi Sentome (2015) que escolheu Penápolis para morar a partir de 1974. O acervo é formado por livros, enciclopédias, discos e outros objetos do universo cultural de Rodrigo.

 

Óbito

Deixando o universo educacional para outro momento, utilizo às linhas que se seguem para me solidarizar com a família da jovem Luciana de Jesus do Nascimento, 27, vítima de feminícidio praticado por um desconhecido na noite de 15 de junho. O autor do disparo que posteriormente levou a óbito Luciana, cometeu suicídio em seguida, evitando que outras informações sobre o ocorrido viessem à tona, entretanto, a polícia está investigando o assassinato, tendo em vista suas peculiaridades. Todavia, é lamentável que tipos de crime como esses ainda ocorram em nossa sociedade e por mais que as sentenças sejam duras, ainda o ser humano se depara com ocorrências como estas.

 

Sindicato

Agora que a contribuição sindical, ao que tudo indica, não é mais obrigatória, as entidades que representam os trabalhadores deverão se desdobrar para conseguirem manterem-se com o dinheiro dos filiados que não são mais obrigados a bancarem essas estruturas que funcionaram durante muito tempo como braço ideológico dos partidos políticos, principalmente os chamados de esquerda. Claro que há também aqueles que fecharam sempre questões sem torno dos interesses das classes patronais, numa atroz pelegagem Neste sentido, como fica o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Penápolis? Nos próximos dias 11, 12 e 13, os funcionários da administração pública direta e indireta deverão participar da eleição para a escolha da presidência do órgão que tem como escopo defender os interesses dos servidores e filiados e não se locupletar com os desejos e anseios que emanam do principal assento do Paço Municipal.

 

Oposição

E já que a temática é política, será que a oposição política ao prefeito penapolense dentro da Câmara de Penápolis está ferida letalmente? A pergunta é escudada no fato de haver ausência de um discurso que possa marcá-la. Muitos acreditam que com a promessa do governador de ser instalado na cidade um AME Cirúrgico, os políticos que não coadunam, ou como se diz no jargão popular, não rezam a cartilha do chefe do Executivo local, não teriam mais o que falar ou propalar e, quando pensasse em dizer alguma coisa, seria como se estivesse pregando solitariamente no deserto. Diante dos fatos, faço pequenas interpelações: o AME já foi instalado em Penápolis? Quando foi anunciado que viria? Eu do meu lado, creio que não seja nenhum arroubo de palanque, portanto, o remédio é esperar as tratativas entre Penápolis e o governo paulista e, enquanto isso tem muita coisa que precisa ser esclarecida e, em virtude disso, deve se fiscalizar os atos do prefeito e isso não é fazer oposição, mas sim desejar lisura com a coisa pública.

 

Antuérpia

Não tem por hábito comentar muito sobre o tal do futebol – não que eu não goste do esporte -, mas hoje abrirei uma exceção justamente por conta do fim da histeria que a cada quatro anos toma aprisiona a maioria dos brasileiros. Na tarde da última sexta-feira, o selecionado brasileiro jogando um futebol bem abaixo daquilo que os brasileiros acostumaram ver até o final de década de 80 do século passado, foi derrotado pelo bom conjunto da Bélgica. É bom lembrar que a última vez que as duas seleções se encontraram o Brasil ganhou de 1×0, mas antes de ontem nada funcionou na equipe canarinho. Saldo amargo da derrota: o brasileiro precisa acordar e entender que não se pode ficar estático esperando decisões de 22 jogadores, o Brasil precisa de muito mais e não apenas de cidadãos que ficam enfeitiçados pelo esporte inventado pelos britânicos.

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