Olhar Crítico

Saúde

Começo meus olhares dominicais destacando a área de saúde vinculando-a ao universo educacional. Por que enfatizar o duplo setor? Primeiro, porque todo processo de saúde tem início com uma educação preventiva e, se o trabalho for realizado de maneira eficiente, os custos do Estado com políticas públicas destinadas ao mundo da saúde serão bem menores. É neste sentido que compartilho com os leitores dos meus aforismas as informações que veem da FASSP (Faculdade de Saúde São Paulo), instituição mantida pelo Instituto UBM sob a gestão da UNIESP.

 

Feira

Entendo ser a informação salutar para todos os penapolenses, pois a unidade educacional de ensino de terceiro grau em Penápolis que oferece dois cursos superiores na área de saúde (Fisioterapia e Enfermagem) realiza, entre os dias 31 deste mês e 04 de novembro, sua Feira de Saúde. O evento, aberto a toda comunidade penapolense e estudantes, acontecerá no campus da faculdade na Rua Antônio Buranelo Filho, 1000. É um excelente acontecimento para que as escolas secundaristas da cidade ofereçam aos seus estudantes informações mais detalhadas sobre os cursos oferecidos pela FASSP, bem como oportunidade para os alunos verem mais de perto o exercício profissional da Enfermagem e Fisioterapia.

 

Novidade

E já que a temática é vida profissional e escolha do curso a ser feito em sua fase superior, a Faculdade de Saúde São Paulo, está com as inscrições abertas para o ingresso em 2017 e com uma significativa novidade: Pedagogia. O único vitorioso com o funcionamento do curso na área de humanas e tão significativo para a geração de futuros docentes, é o cidadão penapolense que poderá se qualificar e desta forma enfrentar as concorrências no exigente mercado de trabalho deste Terceiro Milênio. Desta forma, caro leitor e estudante do ensino médio e de um modo geral, pois pode mudar de curso, escolhendo Fisioterapia, Enfermagem e agora Pedagogia, me parece que vale uma visita na Feira de Saúde que a faculdade realizará a partir do dia de 31 de outubro.

 

Educação

Como o foco até agora tem sido o educacional, gastarei mais uns aforismas nesse campo tão significativo para o processo de formação de uma Nação – e olha que, ao me debruçar sobre o Brasil Oitocentista tenho deparado com as raízes de determinadas situações, esdrúxulas, que governa o cidadão com ou sem cidadania até este Terceiro Milênio. É sintomático constatar que para se vencer um pleito, seja de qual espécie for, ainda se adota a prática do Panem et circenses – semelhante à política desenvolvida durante a República Romana e o Império Romano, que significa “pão e jogos circenses”. Mas para que o indivíduo não se torne refém de condutas idênticas às da Roma Antiga – lamentavelmente mantidas até hoje – o investimento mais seguro, para uma família, é a educação de seus integrantes e esta já começa quando a criança dá os primeiros passos, senão antes, quando o ser do devir estava sendo gestado.

 

Projeto

Tendo essas observações como premissas, é que enfatizo o projeto que a professora de inglês, Simone Azevedo, que leciona em escolas estaduais e no Colégio Futuro, está concluindo. E é justamente nessa última unidade que a docente aplica o projeto de colaboração Internacional entre DRV DAV Centenary Public School [Índia] e o Futuro. A parceria entre a unidade educacional penapolense e a indiana, conforme Simone contou a este colunista, foi realizada por intermédio da plataforma Scholls On Line/Connecting Classroomns da Britsh Council. “O projeto chama-se Através das Lentes e consiste em os alunos fazerem fotos do dia-a-dia, sendo, uma que faça sorrir, a segunda que conte uma história e a terceira foto que levante questionamentos”, explicou a professora.

 

Trocas

Segundo Simone, a partir dessa prática, os estudantes penapolneses trocam fotos com os alunos indianos e, junto com as imagens, são enviadas perguntas sobre as fotos da escola parceira. “Dessa forma, ampliando o conhecimento sobre a cultura e o modo de vida do outro, além de fazer uso da língua inglesa”, informou a docente do Colégio Futuro. Ela diz que no momento está concluindo o projeto, enviando “as respostas das perguntas que foram feitas sobre as nossas fotos e também nossos questionamentos sobre as imagens enviadas por nossos parceiros indianos”, concluiu Simone Azevedo.

 

Violência simbólica

Deixando o campo educacional, mas sem dar uma guinada, pois como é de conhecimento da maioria dos brasileiros, o investimento na primeira área é primordial para a construção de uma sociedade, cujos integrantes têm consciência social e dificilmente trocaram suas liberdades pelos líderes que lhes garantam pão e segurança. Sendo assim, é que me enveredo pelo universo da política, deixando o mundo utópico de lado, mesmo porque não creio que o nível político que temos hoje seja capaz de amanhar civismo e civilismo nos cidadãos a partir de uma conduta, segundo a qual, possa emancipar o sujeito que emerge no final do século XIX de relações patriarcais e outros tipos de violência simbólica contra os desfavorecidos daquela sociedade, para não dizer, a população de ex-escravos alforriados por um gesto político da Princesa Isabel – a redentora dos cativos.

 

Insensatez

Sendo assim, vamos ao que nos interessa, justamente num momento em que se observa a falta de sensatez de determinadas mercadorias-políticas que gostam de propalar aqui e ali que “não vai dar nada não!”, repetindo mantras entoados por muitos estudantes que, ao invés de irem para escola buscar conhecimento que será utilizado na construção de um sólido futuro, optam por fazer de tudo no interior das unidades educacionais, menos o que é mais significativo: estudar. Transpondo esse universo para o mundo da política, para não dizer, eleitoral, é possível observar outros cantos da sereia homérica esbravejando a soberania das urnas. Até ai nada de mais, entretanto, se no caminho que leva a eleição, parafraseando o poeta Carlos Drummond de Andrade, tiver uma pedra, a legislação precisa ser observada e seus dispositivos cumpridos. Ou seja, a letra fria da lei deve ser determinante quando o assunto diz respeito a sentenças e as consequências de tais penas aplicadas por órgãos colegiados. O resto é bravata de quem desrespeita as leis vigentes no país! Por hoje é só… no campo político e educacional… quem sabe na próxima semana tem mais olhares desvinculados das causas ideológicas e político-partidárias. E-mail: gilbertobarsantos@bol.com.br, gilcriticapontual@gmail.com, social@criticapontual.com.br. www.criticapontual.com.br.

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